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PATERNIDADE- MINHA VIDA

 Como encarar as emoções do pai durante a gestação


Saiba lidar com os nove meses e o pós-parto dele e tirar proveito das dificuldades para melhorar a relação


Monica Brandão
oMarcela Barros
* Não é fácil: a gravidez é algo que acontece concretamente para a mulher e apenas emocionalmente para o homem. E o bebê, por mais que ele troque fraldas, necessita muito mais da mãe.
Por isso, o primeiro passo para que ele participe mais dessas duas fases é você realmente querer isso.
E dar espaço.

* Outro passo importante é saber, desde já, que a maneira dele fazer as coisas será diferente da sua. Desde a forma de encarar os nove meses até o jeito de dar banho. E não está errado, é apenas diferente. Isso será muito bom para o seu filho. Ele aprenderá desde cedo que existem várias formas de se viver. 

* Ir nas consultas, acompanhar os ultrassons, saber o que você está sentindo. É assim que ele pode ficar mais perto durante os nove meses. Fique aberta para escutar também o que ele pensa, mesmo que seja muito diferente. Assim, os dois mantêm um canal de comunicação. 

* Deixe ele tocar, conversar, massagear sua barriga. E não fique com receio dele não gostar do seu novo corpo. Os homens aceitam muito mais as transformações da gravidez do que as mulheres. 

* Sexo pode não ser algo tão importante para você nessa fase. Mas vai continuar sendo para ele.
Vocês terão de conversar e achar um meio-termo. E depois que o bebê nascer, acredite, o ato pode ficar até melhor, já que vocês terão muito mais intimidade. O segredo é se organizar, não deixar a sexualidade desaparecer da relação e aproveitar as brechas de tempo.

* É ele quem vai lembrá-la que existe uma vida além de você e o bebê. Aceite as propostas de saírem um pouco de casa, de verem os amigos, de falarem sobre outros assuntos que não sejam crianças.

* Filhos trarão muitas, muitas mudanças na relação de vocês. Vai mudar a rotina da casa, o jeito de fazer as coisas, os programas, o vínculo com as pessoas. Conversas e sinceridade são as melhores formas de passar por isso e fortalecer a família.

FONTE: revistacrescer.globo.com